quinta-feira, 21 de agosto de 2008




Não poderíamos deixar passar em branco esse fato ocorrido nesta quinta-feira.
Mas não podemos também começar a especular de quem foi o erro. Do piloto, da manutenção,da fabricante e, se estivéssemos no Brasil, a pista.
É um momento de dor. De perdas.

Acidente com aviões é fatal. Os passageiros são impotentes. De certo modo até o piloto o é.

E como se reage a um tipo de acidente como esse? Ser um funcionário da empresa, no caso Spainair, nessa hora não é fácil. Nem comento dos familiares dos mortos. Um horror.

Nada do que a empresa diga ou faça será suficiente. Ficou marcado na minha memória, e ficará por muito tempo, a imagem de um familiar de uma vítima do vôo da Gol que se chocou com o Legacy. Era um jovem de ascendência oriental que estava aguardando a lista dos mortos, e quando viu que realmente o seu querido estava morto se desfez. A reação dele é impressionante. É um choro de desespero. De impotência, de solidão. Naquele momento não havia raiva nem ódio. Havia amor. Amor à aquele que se foi. Talvez o leitor saiba de quem estou dizendo.

A Spainair fez uma referência no seu site. É pouco, mas a curtíssimo prazo é o que se tem a fazer.

É importante dizer que um brasileiro morreu nesse acidente, mas não nos esqueçamos que mais 153 vidas foram extintas.

Outro dia falamos mais das Olimpíadas, da seleção masculina e feminina. Hoje não.

@Thiago Vendramini




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