quarta-feira, 16 de julho de 2008

Lei Seca - Parte II


Essa lei está dando o que falar.

Está estragando a festinha de muito jovens, muitos happy hours de marmanjoes e muitos jantares de negocio.

Mas está salvando vidas. Pelo menos o números dizem.

Eu, particularmente, sou completamente a favor da lei. Lógico que eu adoro uma cervijinha, uma caiprinha, um whiskyzinho com os amigos. Mas quando a vida de outras pessoas que nao têm nada a ver com história estao em jogo, o papo é outro.

É lógico que rapidamente essa lei já virou caso de máfia. A multa é de R$900, se nao me engano. O que quinhentinhos no aperto de mao nao faz, né?

Generalizei, claro. Mas nao é muito raro, nao.

O que me dá medo é ter que ouvir o que eu ouvi no noticiario da RecordNews esses dias.

"O Brasil mostra que quando se trata de álcool, a fiscalizaçao é forte".

Calma, calma. Nao nos precipitemos.

É nesse mesmo Brasil que qualquer muleque (esse termo referente à idade, sem conotacoes maldosas) de 15 anos bebe cerveja quando e onde ele quiser. É nesse mesmo Brasil que há festas com álcool e mais álcool, e nao tem ninguém pra controlar.

Sem precipitacoes. A finalidade da lei é boa. Se é constitucional ou nao, eu nao sei. Mas do momento que salva vidas, pra mim vale.

Claro que o "o,1" é um exagero. Que é pra alimentar o sistema. Alguém aí chamou de CPMF do transito. Mas, melhor assim.

Quando sair, sempre vale aquela história que cada vez um nao bebe. E esse que nao bebe, dirige. Me parece prudente e legal, segundo a nova lei.

Abraço.

@Thiago Vendramini

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