quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O Caso Eloá

Primeiro uma constatação:
Não queria escrever sobre esse assunto. Aliás, não quero!

Mas depois que entrei no blog de um grande amigo, na verdade primo, vi que como o intuito deste blog é falarmos sobre coisas importante que acontessem na semana, vi que era obrigação, minha e do Edu, de falarmos sobre este assunto.

Mas falar o quê? "Nossa que triste!"?. Acho que é pouco e um tanto quanto simples.

Então, o quê? "É, onde estamos chegando?!?!"?. Também não.

Enfim, o quê???

Interessante o enfoque do Paulo no seu blog. Analisou o papel da mídia nesse assunto. Mas não sei. Algo me diz que eu (permitam-me) deveria ter outro enfoque. Mas qual?

Tentar entender o sequestrador? Difícil.

Tentar explicar o que passa na cabeça de uma menina para começar a namorar aos 12, 13 anos? Não é a minha área.

Então o quê?? (desculpem a insistência, mas não preparei o post, escrevo diretamente o que vêem a minha cabeça)

Criticar a ação do GATE? Creio que isso não é analisar a raiz do problema principal, o sequestro.

Simplesmente descrever o decorrer dos acontecimentos? E me esquivar de uma análise? A final, o nome do blog começa com fatos. É, meu amigo, mas logo depois vêm pensamento. E é isso me que faz parar e escrever algumas reflexões aqui. Então vamos lá.

Mas lá onde? O que eu vou falar? O que o senhor(a) falaria?

Afinal, sempre falamos palavras bonitas, reflexões profundas. Mas será que falamos com sinceridade?

Hoje foi a Eloá, ontem a Isabela, anteontem o João Hélio. E as coisas vão. Não param. Todos esses acontecimentos com certeza têm a mesma raiz, não é verdade? Nós tiramos a vida dos outros (quando digo nós me refirmo a sociedade, porque, querendo ou não, participamos desses fatos) e sempre temos justificativas: amor, stress, ódio, incompreensão, ingratidão. Como se esses substantivos nos dessem poder para tirar a vida de alguém, ou privar alguém da liberdade.

Amor.... Amor! O que leva um sujeito a matar alguém por amor?

Talvez o meu papel aqui hoje não seja transmitir uma idéia, e sim fazer o senhor formular uma idéia. Longe de mim dizer que o senhor não tenha opinião própria. Longe. Mas vamos tentar ter uma idéia diferente hoje? Vamos tentar não julgar o Lindemberg, nem o GATE, nem a Eloá, nem a PM, nem a justiça brasileira, nem o Serra, nem o Lula! Vamos achar a raíz desse problema - que está em nós! Ou pelo menos tentar!

Topa?

Abraços

@Thiago Vendramini

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